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Santidade no meio do mundo

No dia 11 de Outubro de 1962, o Papa João XXIII apresentou seu discurso de abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II.

O beato Papa João XXIII participou apenas da primeira sessão, vindo a falecer a 03 de junho de 1963. 

Paulo VI tornou-se Papa em 21 de junho de 1963 e convocou, para setembro do mesmo ano, a segunda sessão, participando também das sessões seguintes e da conclusão do Concílio que definiu seus 16 documentos. 

Em um Concílio Ecumênico, que é uma reunião dos bispos da Igreja Católica com o Papa, são definidas as questões fundamentais da vida da Igreja e o que nele se decide vale para toda a Igreja, ali representada pelos seus responsáveis maiores.

Decorrido meio século, a Igreja põe-se agora a avaliar esse caminho já percorrido.

É comum ouvir nos meio eclesial, em especial naquelas pessoas mais versadas nos estudos da Teologia e da própria história da Igreja que houve acertos e erros na interpretação do Concílio, mas é seguro afirmar que os Papas desde então tiveram sempre o cuidado de indicar à Igreja o caminho da reta aplicação das decisões conciliares.

Apesar de, por vezes, muitas das análises focarem para a dimensão humana que envolve um evento dessa grandeza; sem dúvida, devemos nos lembrar da especial ação do Espírito Santo que o envolve e guia a mente dos pastores participantes.

Referindo-se ao Concílio, em 28/10/2008, na Mensagem aos participantes do Congresso Internacional ‘O Vaticano II e o Pontificado de João Paulo II’, disse o Papa Bento XVI: 

“A múltipla herança doutrinal que encontramos em suas constituições dogmáticas, nas declarações e nos decretos, estimula-nos ainda agora a aprofundar na Palavra do Senhor para aplicá-la ao hoje da Igreja, tendo muito presentes as necessidades dos homens e mulheres do mundo contemporâneo, extremamente necessitado de conhecer e experimentar a luz da esperança cristã”.

Ainda na linha de Joseph Ratzinger, que no Concílio esteve presente como teólogo e perito, “O Vaticano II deve ser compreendido na hermenêutica da continuidade” (Discurso do Papa aos Cardeais, Arcebispos e Prelados da Cúria Romana na Apresentação dos Votos para o Natal de 2005).

Portanto, ao contrário do que pensam modernistas e tradicionalistas em suas precipitadas e exaltadas conclusões, ele não rompe com o passado.

Se quisermos entende-lo, precisamos ler e interpretar os seus textos sempre a luz da fé da qual a Igreja é depositária, por mais que alguns textos não pareçam muito claros a leigos e mesmo a estudiosos. Assim sendo não devem ser lidos a partir daquilo que eles não dizem (Paulo Ricardo, Ecclaesiae, 2009).

O Concílio, como diria o próprio Papa João XXIII, viria para promover aatualização (aggiornamento), o diálogo e a renovação da presença da Igreja no mundo e buscou favorecer o diálogo e a unidade de todos os cristãos, e a paz no mundo, além da valorização dos leigos e o diálogo com o mundo moderno.

Pouco menos de três anos antes, em 25 de dezembro de 1961, ao convocar o Concílio Ecumênico, o Papa João XXIII assim se expressara:

“O próximo Concílio, portanto, reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja percebe, de modo mais vivo, o desejo de fortificar a sua fé e de se olhar na própria e maravilhosa unidade; como, também, percebe melhor o urgente dever de dar maior eficiência à sua forte vitalidade, e de promover a santificação de seus membros, a difusão da verdade revelada, a consolidação das suas estruturas. Será esta uma demonstração da Igreja, sempre viva e sempre jovem, que sente o ritmo do tempo e que, em cada século, se orna de um novo esplendor, irradia novas luzes, realiza novas conquistas, permanecendo, contudo, sempre idêntica a si mesma, fiel à imagem divina impressa na sua face pelo Esposo que a ama e protege, Jesus Cristo”(Constituição Apóstolica Humanae Salutis).

Em 21 de novembro de 1964, o Papa Paulo VI e os participantes do Concílio Vaticano II assinaram a Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, que assim é introduzida: “Cristo é a luz dos povos. Por isso, este Sagrado Concílio, congregado no Espírito Santo, deseja ardentemente que a luz de Cristo, refletida na face da Igreja, ilumine todos os homens, anunciando o Evangelho a toda criatura” conciliares primeiro trataram do Povo de Deus como um todo: “Este povo tem por condição a dignidade e a liberdade de filhos de Deus, em cujos corações habita o Espírito Santo como em seu templo; tem por lei o mandamento novo, de amar como Cristo nos amou (Jo 13,34); e finalmente tem como finalidade o Reino de Deus (…) Constituído por Cristo numa comunhão de vida e de verdade, é assumido por ele para ser instrumento da redenção universal, e como luz e sal da terra (Mt 5,13-16) é enviado ao mundo inteiro”. A primeira coisa importante: a luz dos povos não é a Igreja, mas Cristo. Cristo é a luz, tal como o sol; a Igreja é como a lua: só ilumina se refletir na treva do mundo a luz do sol, a luz de Cristo. Assim, quando a Igreja fala dela mesma, não é para ficar preocupada consigo própria, mas para melhor viver, testemunhar e anunciar Jesus Cristo, nosso único caminho, nossa única salvação.

Tratando do sacerdócio comum de todos os fiéis, da vocação universal à santidade na Igreja e dos ministros sagrados, o documento faz particularmenção ao papel de leigos e as leigas: “Os sagrados pastores reconhecem perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Lembraque os pastores não foram instituídos por Cristo para assumirem sozinhos toda a missão da Igreja quanto à salvação do mundo, mas que o seu excelso múnus é apascentar os fiéis e reconhecer-lhes os serviços e os carismas, de tal maneira que todos, a seu modo, cooperem unanimemente na tarefa comum. É, pois, necessário que todos ‘seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo, cujo corpo, em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a operação harmoniosa de cada uma de suas partes, realiza o seu crescimento para a sua própria edificação no amor’ (Ef 4,15-16)”.

Mais adiante, falando da missão dos cristãos leigos e das cristãs leigas: “Os leigos, congregados no povo de Deus e constituídos no único corpo de Cristo sob uma só cabeça, quaisquer que sejam, são chamados, como membros vivos, a contribuir com todas as suas forças, recebidas da bondade do Criador e da graça do Redentor, para o incremento da Igreja e sua santificação perene. O apostolado dos leigos é a participação na própria missão salvífica da Igreja, e a este apostolado são destinados todos pelo próprio Senhor ao receberem o batismo e a confirmação. Pelos sacramentos, e especialmente pela sagrada eucaristia, comunica-se e alimenta-se aquela caridade para com Deus e para com os homens, que é a alma de todo apostolado. Mas os leigos são chamados de modo especial a tornar presente e operante a Igreja naqueles lugares e circunstâncias onde ela [Igreja] só por meio deles [leigos] pode vir a ser sal da terra. Assim, todo o leigo, por virtude dos dons que recebeu, é testemunha e ao mesmo tempo instrumento vivo da missão da própria Igreja, ‘segundo a medida do dom de Cristo’ (Ef 4,7) (…) Pesa ainda sobre todos os leigos o encargo glorioso de trabalhar para que o plano divino da salvação atinja cada vez mais todos os homens, em quaisquer tempos e lugares. Abram-se-lhes, pois, todos os caminhos para que, segundo as suas forças e as necessidades dos tempos, participem também eles, ardorosamente, na tarefa salvadora da Igreja”.

O documento contempla a Igreja como Mistério, isto é, como parte do plano eterno de Deus para a salvação da humanidade. Lembra que “o Pai Eterno, por libérrimo e arcano desígnio de Sua sabedoria e bondade, criou todo o Universo e desejou elevar os homens à participação da vida divina. Ainda que caídos em Adão não os abandonou, oferecendo-lhes sempre os auxílios para a salvação e aos que acreditam em Cristo, quis congregá-los na santa Igreja, a qual, já era prefigurada desde a origem do mundo e preparada admiravelmente na história do povo de Israel e na antiga aliança.Instituída nos últimos tempos por Jesus Cristo, foi manifestada pela efusão do Espírito Santo em Pentecostes e será consumada em glória no fim dos séculos” (LG 2). A Igreja é, portanto, parte do plano de salvação de Deus. Ela não é propriedade nossa, mas antes é de Deus. Sua missão é ser o lugar, o espaço, a comunidade onde a humanidade pode encontrar Deus em Jesus Cristo e ser santificada no seu Espírito Santo. Por isso a Igreja, preparada pelo Pai, fundada pelo Filho e continuamente santificada pelo Espírito, é semente do Reino de Deus que nela já atua misteriosamente (LG 3). É na Igreja que se experimenta de modo mais intenso o Reino trazido por Jesus.

Segue o documento que a Igreja foi fundada por Cristo e está unida a Ele, como o corpo à cabeça. Cristo, pela ação do Espírito presente nos sacramentos, a santifica, a sustenta, a vivifica (LG 7). Mas, onde se encontra a Igreja de Cristo? “Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste (permanece toda inteira) na Igreja Católica governada pelo Sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade” (LG 8).

A Igreja como Povo de Deus: “Redil” (Jo 10,1-10),”Rebanho” (Jo 5,4)“Lavoura ou Vinha do Senhor” (1Cor 3,9), “Construção, Fortaleza” (1Cor 3,9),“Mãe e Nova Jerusalém” (Gál 4,26), “Corpo Místico de Cristo” (1Cor 12,13),“Esposa Bem Amada do Cordeiro” (Apocalipse 19,7; 21,2.9; 22,17) ou ainda, a “Barca de Pedro”. Ao longo de sua bimilenar História, várias são as imagens que fazem alusão à Igreja. O Concílio,no entanto, adiciona e prefere utilizar mais uma forma para se referir e designar a Igreja: o Povo de Deus. Reforça-a, fazendo alusão ao Israel do Antigo Testamento, lembrando-nos de que na Igreja se cumpre tudo quanto Deus havia prometido a esse povo. Cristo estabelece um novo pacto, e formou com os judeus e com os gentios, um povo segundo o Espírito, constituindo assim, o novo Povo de Deus. Os que creemem Cristo, renascidos no Batismo, constituem “a estirpe eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo conquistado… considerado como Povo de Deus” (LG 9).

Contudo, afirma a Lumen Gentium que assim como Israel em sua história, tal como nos é apresentada pela Sagrada Escritura, a Igreja é formada por um povo também peregrino, rumo à conversão e dela sempre necessitando. Sua meta “(…) é o Reino de Deus, iniciado pelo Ele próprio na Terra e a ser estendido mais e mais até que o fim dos tempos seja consumado por Ele próprio, quando Cristo aparecer em nossa vida e a própria criatura for libertada da corrupção para a gloriosa liberdade dos Filhos de Deus (Rom 8,21, LG 9)”. 

Significa também afirmar que, neste povo, todos têm uma mesma dignidade, conferida pelo Batismo. Assim, todo batizado é membro do povo sacerdotal que, unido a Cristo se oferece ao Pai pela humanidade e procura construir o Reino de Deus enquanto caminha no mundo (LG 10-13). Este povo de Deus é um povo que deve estar no mundo a serviço da salvação de toda a humanidade. A Igreja não existe para si mesma, mas para levar Cristo, Luz dos povos, a todos os homens. Por isso, todos os membros do Povo de Deus têm responsabilidade na ação missionária da Igreja.

Depois de deixar claro que todo cristão é membro do Povo de Deus, a Lumen Gentium faz referências aos grandes grupos presentes neste povo: A Constituição Hierárquica (as chamadas três ordens: diaconato, presbiterato e episcopado), os leigos e os fiéis em estado religioso. Afirma que os Bispos são sucessores dos Apóstolos, em comunhão com o Papa, Sucessor de Pedro. Eles têm a autoridade para pastorear, ensinar e santificar em nome de Cristo. Afirma-se também que os padres são colaboradores dos Bispos e que os diáconos são servidores da comunidade, auxiliando o Bispo e os padres no seu ministério (LG 18-29). Os Bispos são verdadeiros representantes de Cristo na sua Igreja diocesana, a qual pastoreiam com a cooperação de seus padres. Ali ele edifica, no Espírito Santo, a Igreja, pela pregação da Palavra de Deus de acordo com a Tradição Católica e Apostólica, e também pela celebração dos santos sacramentos, pelos quais Cristo age e santifica o seu rebanho. Depois o Documento detém mais uma vez no papel do leigo para mostrar que eles, como membros do Povo de Deus, participam da missão de Cristo, já que receberam a unção no Batismo e na Crisma e são alimentados pela Eucaristia. Os leigos têm a missão profética de anunciar o Cristo Jesus e testemunhá-lo diante do mundo (cf. LG 30-38). Segue tratando de um carisma que, no meio do Povo de Deus, deve ser especial sinal dessa santidade: a vida religiosa (cf. LG 43- 47). Exorta os fiéis chamados à profissão dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência para que cuidem diligentemente de permanecerem e se destacarem na vocação do chamado por Deus anunciando o Seu Reino e servindo como modelos de conversão e benção.Independentemente do grupo ao qual pertençam, todos na Igreja são chamados à santidade, isto é, a uma vida de profunda comunhão com o Senhor.

A Igreja nunca pode esquecer que sua pátria é o céu e é para lá que ela deve conduzir a humanidade toda. Por isso mesmo ela tem um papel é ser sinal do Reino que está para acontecer plenamente na glória. Pensando-se sob essa concepção do que vem a ser a Igreja e seu papel, permitimo-nos dizer que nela todos são iguais, porém, com funções diferenciadas.  Embora diferentes, essencialmente entre si e não apenas em grau, o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial hierárquico ordenam-se um para o outro, mutuamente, pois ambos participam cada qual a seu modo, do sacerdócio único de Cristo. A Lumen Gentium, portanto remete-nos a noção de que é o Espírito Santo quem distribui individualmente e a cada um, conforme entende, os seus dons e as suas graças aos fiéis, tornando-os aptos a assumirem os diversos encargos e ofícios úteis à Igreja conforme atesta a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12-11). Também nos lembra de que é tanto na atenção aosSacramentos como no testemunho de vida que o Povo de Deus exercita o sacerdócio comum de várias formas, oferecendo a Deus o sacrifício do louvor, fruto dos lábios que glorificam o Seu nome (LG9).

De acordo com a Lumen Gentium, todos os homens são chamados a fazer parte desse novo Povo de Deus e que portanto não está restrito aos fiéis católicos. Estende-se, portanto para os cristãos não católicos, aos judeus que também veneram a Sagrada Escritura através da Antiga Aliança e aos Muçulmanos que adoram ao deus único e têm por Abraão seu Pai na Fé. Esse Povo também se estende também àqueles que, embora não tenham recebido ainda o Evangelho, estão destinados, a fazer parte da grande família de Deus. A Lumen Gentium afirma que não rejeita nada do que seja justo e verdadeiro nas diferentes religiões professadas por esses diferentes grupos humanos pela razão de se encontrar elementos que se constituem numa preparação evangélica (LG 42). Isso quer dizer que há elementos perfeitamente consoantes com a fé da Igreja. Por outro lado, não se trata de irenismoingênuo, pois deve saber o cristão diferenciar aquilo que contradiz sua fé e que está presente em diferentes credos. Não cabem misturas de tradições distintas daquelas existentes na tradição própria da fé católica, criando-se uma pseudo-religiosidade híbrida e sincrética. Também importante é diferenciar isso tudo da possibilidade de inculturação, que permite a Igreja, de modo sábio assumir e fomentar o que há de bom nas riquezas e capacidades dos povos que aceitam o evangelho. Assume-os e, portanto os purifica (LG 34,35). Por esse motivo,cabe ainda a evangelização e no diálogo com as diferenças, conhecer muito bem a própria fé para anunciá-la sem temor. Não se deve sacrificar a fé em prol do silêncio. Essa é, infelizmente, postura corrente entre muitos católicos seja por tibieza seja por desconhecimento.

Daí, se reforça o caráter desde sempre missionário da Igreja e que surge da obediência ao mandamento de Cristo: “Ide, pois, ensinai todas as gentes…” (Mc 16,15) se estende a todo Povo de Deus que assume, como fizera SãoPaulo, este múnus decorrente do sacerdócio régio comum recebido no Batismo: “Ai de mim se eu não evangelizar!” (1Cor 9,16). Cabe, portanto, ao Povo de Deus (clero, religiosos e laicato) assumir junto e na Igreja, a missão de levar ao mundo o Evangelho e construir, no aqui e agora de nosso chão, o verdadeiro Reino de Paz e de Amor, o Reino dos Céus, o Reino de Deus que Jesus iniciou com sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição (LG 17).

Finalmente, o Documento termina por contemplar a Virgem Maria como modelo de cristã e modelo da Igreja. Membro mais belo da Igreja, ela já nos espera na Glória, como sinal daquilo que todos nós seremos e a Igreja toda será em Cristo Jesus (cf. LG 52-69). O Concílio não teve a intenção de propor uma doutrina completa sobre Maria, mas indica seu papel no mistério da Salvação (LG 54). O Concílio estimula os fiéis a promoverem dignamente o culto à Virgem com abertura religiosa, “evitando induzir em erro os irmãos separados ou quaisquer outras pessoas, quanto à doutrina da Igreja Católica” (LG 157). Devem, pois, saber os fiéis de que não devem promover uma devoção estéril e de vã credulidade, mas que tal devoção deve proceder da fé que aponta para o Cristo e manifestar-se no desejo de pelo esforçarem-se na imitação das virtudes da Bem Aventurada Virgem Maria. Assim, reforça a imagem de Maria como sinal de esperança certa e de consolação para o Povo de Deus peregrino, exortando a todos para dirigirem súplicas incessantes à Mãe de Deus e Mãe dos homens. Ela, que assistiu com orações desde o início, o alvorecer da Igreja, também agora, possa interceder junto a seu Filho para que todas as famílias dos povos se reúnam em concórdia no único Povo de Deus, para a Glória da Santíssima e Indivisível Trindade (LG 68-69)

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